sábado, 5 de abril de 2014

Filosofando em duas rodas (1)


"- Você só se torna motoqueiro depois que cai..."

Eu não conhecia o ditado até que um parceiro me contou nessa noite, no estacionamento. Não sofri nenhum acidente hoje, ele apenas disse isso após eu explicar que a minha lambreta antiga parece nova porque precisei consertar ela quase toda após um acidente, há mais de dois anos.

Talvez tenha sido apenas uma forma do "invisível" (destino, anjos, acaso, sorte, azar, sei lá) chegar para dizer:  "- Olha, amigo, não existe circo sem risco". Obrigado por lembrar.

(Na foto, o artista irlandês Brian Fox apresenta sua técnica com as garotas da família Klock. Repare que são mãe e filhas juntas no número do Globo da Morte.)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Não tem circo sem risco

Esbarrei na rede com essa música da suave Livia Mattos. Para quem gosta (e tenta aprender) acordeon, sanfona, fole, gaita, concertina ou outro nome, é um colírio para ouvidos e chá de ânimo para voltar a estudar.

Abaixo o miniclipe de "Melodia-a-dia", boa de embalar o cortejo da vida.

melodia-a-dia de circo não tem saudade sem risco. 
circo, risco, arrisca a faca na careca da mulher barbada. 
atira a dor de descontente. mágica para o descrente. 
pensa que a vida é um sopro... passou. passou. 
que estás mais vivo que morto, que torto, que tanto, que taram-ran-tan-tanto, tantinho, tan-tanto faz.
querendo, não vendo, ou desquerendo, temos todo risco do tempo.