O sujeito da experiência é um sujeito “ex-posto”. Do ponto de vista da experiência, o importante não é nem a posição (nossa maneira do pormos), nem a “o-posição” (nossa maneira de opormos), nem a “im-posição (nossa maneira de impormos), nem a “pro-posição” (nossa maneira de propormos), mas a “ex-posição”, nossa maneira de ex-pormos, com tudo o que isso tem de vulnerabilidade e de risco. Por isso é incapaz de experiência aquele que se põe, ou se opõe, ou se impõe, ou se propõe, mas não se ex-põe.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência.
Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, n.19, jan./abr. 2002, p.24-25.